domingo, 7 de dezembro de 2008

Pappardelle com camarões grelhados, rúcula e coentro fresco



Almoço básico de domingo para curtir bobo (dodói). Essa semana, eu passei de molho curtindo uma novidade, labirintite e por fim uma gripe inesperada, isso porque era a minha primeira semana de férias, a Lau terminava o seu estágio no Rio e partia para BA e eu programava fazer um jantar no sábado para uns amigos.
Bem as férias começam depois. A Lau, nos ainda nos encontramos em Sampa antes dela partir para Paris. Depois só em Paris. E o jantar para os amigos fica para 2009.
Acabei de receber um quadro que a Lau deixou para mim, não tive como não me emocionar. Ela colou todas as fotos das comidas e jantares que fizemos juntas, escreveu frases de diferentes autores sobre comida e fez uma linda declaração. Obrigada Lau! Adorei... faremos muito mais e não esqueça que temos que escrever o nosso blog a quatro mãos: Chefes de Pijama.
Vamos à receita de improviso com coisinhas do freezer. Ah! Mas eu tinha rúcula, coentro e alho frescos.

Ingredientes:
12 camarões grandes (confesso, a porção era para dois)
1 dente de alho picado
½ pimenta dedo de moça (sem semente para diminuir o ardor)
Alguns cubos de molho de tomate com manjericão (estavam congelados, outra hora eu coloco a receita)
2 ramos de rúcula
1 ramo de coentro (tem gente que odeia, então não use)
Azeite virgem (frescura, mas só cozinho com azeite)
100g ou um pouco mais de pappardelle ou espaguete (eu acho que 100g de macarrão é suficiente para uma pessoa)
Flor de sal (outra frescura, pode ser sal comum)

Modo de fazer
Colocar a água para ferver o macarrão
Grelhar rapidamente os camarões e tirar da frigideira para não cozinhar muito, o camarão para ficar legal, tem que ser ao dente, senão fica borrachudo
Qdo a água ferver, colocar sal grosso e o macarrão e deixar cozinhar por 7 minutos (pacote fala 8 minutos, mas eu deixo para cozinhar o minuto restante no molho)
Dourar o alho e a pimenta, acrescentar a rúcula e o molho de tomate. O molho é feito nos sete minutos que o macarrão está cozinhando. Tudo cronometrado.
Jogar os camarões o macarrão cozido e uma colher mais ou menos da água do cozimento do macarrão. Mexer tudo e juntar o coentro, que deve ficar cru, pois o sabor fica diferente. Outra coisa interessante é usar a raiz do coentro que tem um gosto muito bom.
Cada coisa preservou o seu gosto natural, como a Lau gosta. Eu apenas senti a falta dela, mas sei que ela está curtindo o seu restinho de férias.
Ah! E com o bobo, não teve brinde nenhum.

sábado, 29 de novembro de 2008

Conserva de damasco e amêndoas



Quando eu faço essa geléia (nome original é conserva) acabo sempre presenteando os amigos ou amores. Aliás, sempre que presenteio algo que eu faço com as minhas mãos considero isso um ato de amor.
A geléia é feita com damasco seco e é uma boa idéia para aproveitar os damascos secos que acabam sempre sobrando das festas de final de ano. Além disso, o damasco (Prunus Armeníaca) é muito apreciado pelos vegetarianos ou naturistas, por conta das suas propriedades dietéticas (100g de damasco nos fornecem apenas 34 calorias, 1g de proteínas, 12,30g de hidratos de carbono e 0,10g de gorduras).
Reza a lenda que os hunza, um povo que vive próximo ao Himalaia e que tem a idade média aproximada dos cem anos tem como o damasco um dos alimentos mais utilizados. Some-se a isso as propriedades das amêndoas, mas isso é uma estória a parte. Eu reduzi bastante o açúcar da receita original. Vamos à receita.

Ingredientes:

500g de damascos secos, cortados em quatro.
1,13l (5 xícaras) de água
390g (3 xícaras) de açúcar
1 colher (sopa) de licor de amêndoas
60g (1/2 xícara) de amêndoas em laminas

Modo de fazer

Deixe os damascos de molho na água de molho na água de um dia para o outro. Escorra os damascos e reserve o líquido.
Numa panela de fundo grosso, misture o açúcar com o líquido reservado, deixe ferver em fogo baixo mexendo até que o açúcar tenha dissolvido. Quando levantar fervura deixe ferver por uns 5 minutos. Adicione os damascos de cozinhe até a temperatura chegar a 105graus C. Ou teste usando o método da colher.
Junte imediatamente o licor e as amêndoas. Retire do fogo. Deixe a geléia fica na temperatura ambiente por 10 minutos, mexendo de vez em quando, para conservar as frutas e as amêndoas em suspensão.
Despeje a conserva em vidros esterilizados, até 1,4cm da borda; feche hermeticamente com tampas esterilizadas. Guarde El local fresco escuro. Ótimo para presentear.
Obs. O teste da colher consiste em despejar uma pequena quantidade de geléia em um prato frio. Deixe esfriar. Se a geléia formar uma membrana e enrugar quando puxada com o dedo ou a colher, está pronta.
Essa receita foi retirada e adaptada do livro: Comida caseira de Annette Grimsdale da Editora Manole Ltda.

domingo, 23 de novembro de 2008

Sorbet de uva com vinho Cabernet Sauvignon



Eu tinha testado fazer essa receita, no verão e acabei tirando as fotos e não escrevendo a receita e agora nessa primavera chuvosa eu resolvi testá-la novamente para agradar a Laurence que “odeia” os sorvetes e tudo o que leve creme de leite, leite ou manteiga. Então depois do nosso jantar de sexta-feira que fomos provar o vinho que ela tinha escolhido.
O vinho era um Reserva da Serra, da Serra Gaucha de 2005. O vinho foi elaborado a partir das uvas Cabernet Sauvignon e Merlot com teor alcoólico de 13,5%. Ele tinha uma coloração intensa com reflexos violáceos. Seus aromas evidenciavam frutas vermelhas, cacau e especiarias. Ao paladar o vinho foi surpreendente pela complexidade principalmente para quem sempre habituada aos vinhos franceses como a Lau ou mesmo para mim que sempre tive um pouco de preconceito aos vinhos tintos nacionais. Bem, de fato a intenção era escrever sobre o sorbet de uva degustado e harmonizado com chuvas de primavera.

Nessa estória toda, a amante de sorvete/sorbet era a Elizabeth que se limitou a tomar apenas uma taça, eu que a princípio apenas ia degustar para saber como tinha ficado a receita, acabei quase detonando todo o pote com a Lau que no início insistia em dizer que não tinha gosto de uva. A Elizabeth mesmo sem ver a cor dizia que o gosto lembrava os velhos picolés de uva da Kibon e Lau que nunca teve essa experiência, acabou concordando que tinha gosto de uva e admitiu que ainda não conhece todas as uvas que são produzidas no Brasil. Da minha parte eu apenas acho que é um bom destino para as tais polpas de frutas que invadem os congeladores dos supermercados.

Ingredientes
800g de polpa de uva congelada
1 xic. (chá) de vinho cabernet Sauvignon
1 xic. (chá) de água
1 xic. (chá) de açúcar
Raspas de 1 limão siciliano
Gotas de limão (a gosto)

Modo de fazer
Base de qualquer sorbet de frutas
Fazer uma calda com o açúcar e a água. Para isso Leve ao fogo uma panela com o açúcar e a água e vá mexendo até o açúcar dissolver. Espere levantar fervura e cozinhe a calda durante 5 (cinco) minutos. Desligue o fogo e deixe esfriar.

Num liquidificador, bata a polpa de uva com a calda, até mistura tudo. Acrescente o vinho e as raspas de limão. Coloque algumas gotas de limão e tenha cuidado para não mascarar o gosto de uva com excesso de limão.
Se tiver uma sorveteira. Coloque a mistura para bater por uns trinta minutos e leve para gelar no freezer.
Caso não tenha uma sorveteira, coloque em um recipiente e leve para gelar do freezer e vá depois que começar a formar gelo, tire e bata e retorne ao freezer. Faça isso mais umas duas ou três vezes para dar cremosidade ao sorbet.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Due cuochio cucina

A minha última noite em Sampa foi marcada com um jantar no Due Cuchio Cucina com a minha amiga Maria Elisa. Como desde sempre a Elisa é como eu uma grande amante dos bons restaurantes e da boa comida. A sugestão foi dela que conhecia o restaurante. Para eu ir a São Paulo e não comer em algum restaurante italiano é como ir a Roma e não ver o Papa, aliás, eu nunca fui à Itália, mas ando pensando muito no assunto. O Due Cuchio Cucina é um restaurante com comida no norte da Itália e tem ganhado por três anos consecutivos o prêmio de melhor restaurante italiano.
Convém fazer reserva, uma vez que o restaurante não é muito grande. Bem que tentamos fazer reserva, mas sem sucesso. Conclusão arriscamos ir sem reserva e com a expectativa de que teríamos que esperar um pouco e acreditávamos que nada desesperador para uma quarta-feira, depois de alguns quilômetros de congestionamento pelas marginais. Confiei no taco da Elisa e fomos direto do trabalho. Ela me disse que o marido dela sempre diz que ela é uma pessoa de sorte que nunca pega congestionamento e não deu outra. Parecia que todos os carros, rodeando a USP, molhados pela garoa paulista que insistia em cair às 17h, abriram caminho para nos passarmos.
Claro que não iríamos para o restaurante a essa hora e nada como uma passadinha básica no shopping Eldorado para bisbilhotar as vitrines e alegrar a Elisa e obviamente ela saiu com algumas sacolinhas. Conseguimos estar no Due Cuochio por volta das 19:30 e pasme sem fila e com lugar garantido e sem as tais reservas.
Depois do simpático couvert composto de focaccia, pão italiano, pequenas brusquetas de tomate com manjericão, azeite com manjericão, sardela e uma tapenade de azeitona preta escolhemos os nossos pratos. Depois dessa orgia de pão escolhemos os nossos pratos.
A Elisa escolheu um simpático tortelini recheado com brie e molho rústico de tomate com manjericão e eu um coelho assado acompanhado de um gnochi de azeitona preta. Eu particularmente não sou muito amante de gnochi, mas não resisti experimentar essa mistura que para mim era inusitada: gnochi de azeitona preta. O coelho estava magnífico, muito macio e perfumado com alecrim e o molho no tom exato para chuchar o pão. O gnochi apenas diferente do habitual, nada excepcional ao meu paladar. O tortelini da Elisa estava muito bom, principalmente o molho de tomate que tinha um gosto bem acentuado do tomate com pedaços macios e forte aroma de manjericão e falo isso, porque acabei comendo mais da metade do prato da Elisa que atualmente está comendo muito pouco para alegria de quem compartilha com ela esses bons momentos. Bem, como estávamos muito comportadas não agüentamos comer nenhuma sobremesa e um pouco pensando no creme brûlée que ficou na geladeira. Como a E. não bebe eu fiquei apenas numa taça de vinho carmenere do Chile, safra de 2006. Quando saímos do restaurante, ele estava apinhado de gente e chegamos a casa ainda a tempo de ver o final da novela e não conseguimos comer a nosso creme brûlée.
O meu prato - Coelho assado com gnochi de azeitonas preta

O prato da Elisa - Tortelini recheado com brie e molho de tomate fresco

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

CRÉME BRÛLÉE



Aqui estou em Sampa, eu vim a trabalho e aproveitei para rever a minha querida amiga Elisa e relembrar os velhos tempos da PUC em São Paulo, e antes de vim para cá liguei para perguntar se ela queria alguma coisa do Rio e ela imediatamente pediu para não esquecer de trazer o meu maçarico e fazer para ela um créme brûlée e claro que eu não ia me esquecer, mesmo porque esses dias eu tinha prometido para a Lau que ia fazer um creme brûlée de maracujá para ela e tentar diminuir um pouco das calorias, se é que é possível.
Falar em créme brûlée vem na memória os diferentes tipos que já comi e a lembrança dos diferentes lugares, o clima etc e etc..
Eu comi um créme brûlée maravilhoso num restaurante (não me lmebro do nome) em Nîmes, na França com a Sussu, a Fátima, a Lucia e a Maria Eugênia, quando fomos a festa de Santa Sara em Saintes Maries de la Mer. O o créme brûlée desse reaurante estava tão bom que repetimos a dose umas três vezes. Outro muito bom foi no restaurante Sophia, aqui em SP, mas parece que o restaurante fechou recentemente. Bom, vamos a receita da Elisa, afinal sempre vou me lembrar dela quando fizer alguma coisa com esse Santo Maçarico, pois foi por influência dela que comprei o meu.
Aliás, acabei de dar um maçarico de presente e espero que ela aproveite bem o bichinho. Enquanto o dito cujo assa eu vou a receita e depois as fotos.


INGREDIENTES
(8 Porções)
8 gemas
½ xícara de açúcar (sempre que posso diminuo um pouco)
500 ml de creme de leite fresco
1 fava de baunilha
Açúcar de confeiteiro para polvilhar

MODO DE FAZER
Numa tigela, junte as gemas com o açúcar e misture até obter um composto homogêneo. Reserve. Não bata muito para não formar muita espuma.
• Aqueça o creme de leite com o leite e a fava de baunilha. No final raspe bem a fava e aproveite a casca da baunilha e coloque no açúcar para fazer açúcar de vanile.
• Apague o fogo, deixe esfriar um pouco e misture as gemas cuidadosamente e passe por uma peneira.
• Coloque em forminhas e leve ao forno preaquecido a 150°C, em banho-maria, por cerca de 50 a 60 minutos, até o creme ficar firme.
• Retire e deixe esfriar e leve para gelar bem. Na hora de servir, polvilhe com açúcar cristal e queime com um maçarico.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Tarte Tartin de Maçã com alecrim e gengibre

Conta-se que a tarte tatin foi inventada por acaso (como muitas descobertas). Reza a lenda que as irmãs Tatin faziam uma torta de maçãs, quando lembraram de que haviam esquecido de forrar a assadeira com a massa. Não tiveram dúvidas colocaram a massa por cima do recheio de maçãs. Quando a torta estava assada viraram a forma desenformanda a torta. Particularmente foi uma receita que nunca me interessei de fazer, mas me lembrei dela depois de ver no blog na Lau que ela tinha feito uma “tarte tartin” para amigos que estão hospedando-a em Sampa. Então resolvi fazer uma mistureba no cardápio do jantar que fiz para amigos prato marroquino (couscous de cordeiro) e sobremesa francesa (tarte tartin de maçã). Para dar um toque oriental na sobremesa, eu acrescentei raspas de limão siciliano e alecrim fresco na massa e no recheio um toque de alecrim e gengibre em pó.


Ingredientes da Massa

1 e ¾ xic. De chá de farinha de trigo peneirada
100g de manteiga sem sal, na temperatura ambiente
1 colher de chá de sal
1 colher de sopa de açúcar
1 ovo levemente batido
1 ou 2 colher de sopa de água gelada
Raspas de limão siciliano
1 colher de chá de alecrim fresco

Ingredientes Recheio4 maçãs descascada e cortada em fatias
1 xic. de chá de açucar
2 colher de sopa de manteiga
1 cc de gengibre em pó
1 ramo de alecrim

Prepare a massa
Misture a farinha, o açucar e o sal em uma tijela.
Esfarele a manteiga com as pontas dos dedos e junte à mistura de farunha. Mexa até formar uma farofa.
Abra um buraco no meio dessa “farofa” e, dentro coloque o ovo.
Trabalhe a massa rapidamente com as mãos e no final vá adicionando a água começar a dar liga. Se necessário coloque mais água.
Acrescente as raspas de limão e as filhinhas de alecrim cortadas finamente.
Forme uma bola com a massa e envolva-a com papel-filme. Leve à geladeira por 30 minutos.

Prepare o recheio
Em uma forma redonda de 24 cm de diâmetro ou uma frigideira grossa, coloque a manteiga e leve ao fogo para derreter .
Junte o açúcar de deixe caramelizar.
Arrume as maçãs no fundo da assadeira ou frigideira, colocando-as por cima do caramelo.
Disponha as folhinhas de alecrim, povilhe com o gengibre em pó e reserve.
Abra a massa com um rolo de madeira, em uma superficie lisa e enfarinhada, num diâmetro um pouco maior do que a fôrma ou frigideira.
Cubra a frigideira (ou forma) com a massa, apertando a borda com um garfo. Leve para assa em forno alto até que a massa esteja dourada (aproximadamente uns 20 minutos).
Retire do forno de deixe descansar por 10 minutos.
Vire a assadeira ou frigideira sobre um prato grande.Vire a assadeira ou frigideira sobre um prato grande. Desenformando-a. Sirva quente com sorvete de creme ou vanile.

domingo, 14 de setembro de 2008

Pão Italiano

O que mais me encantou no fermento natural foi que o pão ficava com aquela casquinha dura e crocante do pão italiano (daqueles encontrados no Bexiga em São Paulo). Então adaptei a receita da revista Padaria 2000 e fiz uma receita com 1 kg de farinha de trigo. Para essa quantidade de farinha deu para fazer 4 pães. Eu fiz 3 roscas de lingüiça calabresa e um pão simples. Mas fiquei tão encantada com o resultado que vou repetir a receita só para o pão simples e tentar usar apenas o fermento natural.


Ingredientes

1 kg de farinha de trigo branca
600 ml de água mineral na temperatura ambiente (não precisa estar morna)
100 g do fermento natural
5 g de fermento biológico seco (Foi utilizado para acelerar o processo de fermentação)
20 g de sal

Modo de Fazer

Misturar o fermento biológico com a farinha e o sal, acrescente o fermento natural com a água e bater na 1ª velocidade da masseira (pode ser uma batedeira de bolo com o batedor, tipo gancho) por 8 segundos.
Passar para a segunda velocidade e bater até a massa ficar enxuta. Deixar descansar por 60 minutos.
Corte a massa na quantidade de pães que desejar e bolei (formar bolas na massa) e deixe descansar por 60 minutos.
Faça os cortes característicos em cada pão, para a saída de vapor durante o cozimento.
Molde os pães da forma que desejar (bola, baguete, etc.) e deixe descansar por 2 horas, em forma coberta com farinha de trigo.
Leve os pães para assar em forno a 2000C durante 15 minutos, com bastante vapor (improvise o vapor vaporizando com uma bombinha daquelas de regar plantas, ou jogue um pouco de água fria na bandeja dos fogões a gás ou no caso de forno elétrico, borrife os pães com uma bombinha de água). Após esse tempo diminua a temperatura do forno para mais ou menos 1800C por mais uns 20 minutos. Fique atento, pois cada forno funciona de um jeito.
Depois de assados tire-os da assadeira e deixe-os esfriar sobre uma grade.

Dica – No caso da utilização somente do fermento natural, o pão demora para crescer mais ou menos 12 h, dependendo do clima.

Pão de lingüiça com manjericão e erva-doce


Recheio
Lingüiça calabresa de boa qualidade
Cebola (opcional)
Ramos de manjericão
1 colher de sopa de semente de erva-doce (a gosto)

Modo de fazer
Dê uma refogada rápida na lingüiça fatiada. No final acrescente as folhas de manjericão fresco e as sementes de erva-doce. Deixe esfriar.
Abra a massa do pão italiano com as mãos e rechei-o com a lingüiça e enrole como rocambole e junte as pontas formando uma rosca. Espalhe no fundo da forma alguns grãos de sal grosso e umas sementes de erva-doce. Coloque o pão em cima dessa mistura.

sábado, 13 de setembro de 2008

Fermentão (massa madre) – Fermento Natural

Essa receita me foi apresentada pela Bia. A receita é da revista Padaria 2000 (http://www.padaria2000.com.br/), e é uma receita para preparar grandes quantidades de pães. No caso de fazê-lo para uso doméstico, a sugestão da Bia é de dividir as quantidades dos ingredientes por 10. Ou seja, 50 g de farinha de trigo e 40 g de iogurte natural. O processo de preparação é o mesmo da receita original. Lembre-se sempre de por 10. A Bia me deu uma amostra e tenho alimentado-a todos os dias com 1 ou 2 colheres de farinha e tenho feito os meus pães com esse fermento. A postagem dessa receita foi uma solicitação da Laurence para que ela possa repetir a receita na França.

Receita original

Início do fermentão

Ingredientes
500g de farinha de trigo
400g de iogurte natural

Modo de preparo

Misture todos os ingredientes numa tigela até formar uma massa homogênea, coloque esta massa em um balde limpo, feche e deixe descansar por 7 dias em um lugar quente, sem abrir.

Complemento do Fermentão

1. No sétimo dia, ás 8h da manhã, abra o balde, retire o bolor formado por cima da massa e descarte-o. Coloque na masseira o conteúdo do balde e acrescente 1.000g de farinha de trigo junto com 400 ml de água e deixe bater até obter uma massa macia. Retire a massa da masseira e coloque dentro de um saco plástico bem fechado. (pra uso caseiro, acrescente 100g de farinha com 40 ml de água).
2. Deixe a massa descansar por 4 horas. Após este tempo pese a massa e acrescente o dobro da quantidade de farinha de trigo. Por exemplo: Se a massa pesou 2.500g, acrescente 5.000g de farinha de trigo, voltando à masseira. Deixe bater os dois ingredientes, acrescentando água até obter uma massa macia.
3. Retire a massa da masseira, acondicione-a novamente em um saco plástico de deixe descansar por mais 6 horas. Após esse tempo, pese a massa e coloque-a na masseira. Em seguida, acrescente a mesma quantidade de farinha de trigo da quantidade da massa. Vá adicionando a água aos poucos e batendo a massa, até atingir ponto firme, ou seja, resultando uma massa um pouco mais dura.
4. Retire a massa da masseira e coloque-a em um saco plástico, finalizando assim o preparo do fermentão.
5. É necessário deixar o fermentão em geladeira em temperatura entre 60C e 80C.

Dicas
1. Para alimentar o fermentão, sempre que retirar a quantidade a ser usada para a preparação do pão italiano, é necessário colocar a mesma quantidade de farinha de trigo e bater novamente, adicionando água se necessário, até obter o ponto ideal do fermentão.
2. Nos dias que não for usar o fermentão, deve-se alimentá-lo com farinha de trigo, na proporção de metade da quantidade retirada habitualmente. Ex. Se costuma retirar 1.000g de fermento, nos dias que não for usar, alimente-o com 500g de farinha de trigo, e água sempre que for necessário.
3. O fermentão pode ser usado em outros tipos de pães, como o francês, para enriquecer a massa e dar mais sabor.O fermentão tem como característica deixar o pão com aparência mais rústica, miolo denso, casca dura e realçar o sabor do pão.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Pão de azeitonas com tomilho




1 kg de farinha de trigo branca (comum)
200 g de farinha integral
600 ml de água gelada
50 g de soro de azeitonas preta
100 g de azeitonas
Tomilho fresco ou seco (gosto)
250 g de azeite de oliva (1 xicara)
10 g de sal
20 g de fermento biológico

Misture a farinha com o sal e despeje essa mistura sobre a mesa (ou numa tijela), abra um buraco no centro. Acrescente a água e o soro de azeitonas. Desmanche o fermento com os dedos e misture com a água. Misture para incorporar toda a farinha e no final acrescente o azeite. Vá misturando com as mãos até que a massa desgrude dos dedos. Devido a quantidade de água a massa fica mais grudenta e meio úmida, o que tornará a massa mais fina e o pão ficará mais leve.
Deixe descansar uns 10 minutoa, e acrescente à massa as azeitonas preta cortadas e o tomilho. Amasse para incorporar as azeitonas. Deixe descansar 20 minutos, então divida a massa na quantidade deseja, modele os o pães e deixe descansar por uma hora, ou até que dobre de tamanho.
Polivlhe com um pouco de farinha e faça cortes para que a água evapore enquanto assa.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Fim de semana em Campinas

No sábado a noite a Bia começou a preparar uma focaccia para levarmos para o almoço de domingo do Ligão. Eu estava com muita saudades do Luiz, pois a última que o vi, foi quando ele veio me visitar na Páscoa de 2005. Eu passei vários dias fazendo trufas de chocolate para presenteá-lo. Foram cinco dias de muita comilança e muitas risadas e muitos por que, por que? Bem, ele tb cuidou das minhas plantas (elas sentem saudades, pois nunca coloco água nas coitadinhas).
Vamos ao processo.

A Lau cortando as ervas para colocar na focaccia

A massa distribuida na forma
A hora do ataque

Focaccia da Bia




A Bia me deu um pouco do seu fermento natural e depois de colocar os bichinhos na mochila e embarca-los no avião, eu passei a semana toda alimentando-os, conversando com eles e cobrindo-os com muita energia (a Bia disse para eu conversar com eles). Enfim, o fermento ficou ótimo e finalmente ontem à noite eu usei pra preparar a focaccia. O melhor, com essa receita vc literalmente não põe a mão na massa. Depois de misturar tudo, deixa crescer por volta de umas 12 horas (isso mesmo). Eu fiz à noite e enquanto eu dormia, os bichinhos (do fermento) acordaram e eles sim botaram a mão na massa de trabalharam a noite toda. Bem antes de deitar eu mexi a massa uma duas vezes. Ao acordar, a massa estava super crescida.
Então, eu passei um pouco de azeite na forma (para não grudar) e joguei um pouco de sal grosso em cima da forma para colocar a massa em cima.
Depois de assada eu levei a focaccia para o trabalho, pois hoje íamos fazer um brunch para a Aninha. Aliás, foi um brunch que durou o dia todo, ainda mais que o dia estava chuvoso e convidativo para comer.
Vamos à receita da Bia.

Ingredientes

500 g de farinha de trigo
400 ml de água mineral gelada ou na temperatura ambiente (Essa qtde de água é sugestão do Oliver Anquier, que diz que pão com pouca água é pão de padeiro preguiçoso).
5 colheres (sopa) fermento natural (se não tiver, use um tablete de 15g de fermento fresco, os de padeiro).
1 colher (sopa) azeite

Cobertura
Fazer uma mistura de azeite, cebola cortada, tomilho, alecrim e sal grosso.

Modo de fazer
Misturar a farinha com a água, o fermento e o azeite. Deixar descansar, mexer algumas vezes, e deixar descansar por umas 12 horas. Pode ser feito durante a noite, ou ntesdurante o dia.
Untar uma forma com azeite, espalhar um pouco de sal grosso (cuidado para não exagerar) e espalhar a massa na forma. Despejara a cobertura por cima e enviar os dedos na massa para a cobertura penetrar na massa. Deixar descansar um pouco, enquanto aquece o forno. Assar durante uns30 minutos (depende do forno).

Nota: Como vai sal grosso, não é preciso colocar sal na massa, além do que o sal impede um pouco o crescimento. A cobertura pode ser feita de várias coisas, tais como azeitonas, cebolas e tomilho, tomate seco e orégano, queijo, daí é só usar a imaginação. Ah, a melhor companhia é uma taça de vinho tinto e claro cortar a focaccia com a mão.

Brownies ao Conhaque


Esse final de semana eu fiz um brownie para o aniversário da Aninha (que trabalha comigo) e sempre que eu repito essa receita eu tento diminuir as quantidades de açúcar e manteiga. Dessa vez eu além de reduzir a quantidade de açúcar mascavo e suprimi o açúcar refinado. De qualquer forma, brownie é sempre muito calórica, ainda mais se acompanhar de sorvete de creme.

Ingredientes
2 ovos
1 colher (de sopa) de conhaque
algumas gotas de baunilha
125 g (1/2 xícara) de manteiga – (Eu coloquei apenas 100 g)
125 g de chocolate amargo – (Eu coloquei 160 g)

Modo de Fazer
220 g (1 1/3 xícara ) de açúcar mascavo – (Eu coloquei apenas 1 xícara)
220 g (1 xícara ) de açúcar refinado – (Eu não coloquei)
155g (1 ¼ xícara) de farinha de trigo
125g (1 xícara)de nozes picado
Untar com manteiga uma forma acerca de 27,5 X 17,5 cm. Forre o fundo com papel antiaderente. Pé aqueça o forno.

Em uma tigela, bata ligeiramente os ovos com conhaque e a baunilha.
Coloque a manteiga e o chocolate em uma panela sobre um fogo moderado. Misture continuamente até derreter. Retire do fogo; junte o açúcar refinado e o açúcar mascavo, depois a mistura ovos, a farinha e as nozes.
Coloque na assadeira preparada e deixe assar por aproximadamente 30 minutos. Ou até um palito enfiado sair limpo. (Cuidado para não assar muito)
Deixe esfriar e corte em 24 quadrados

Nota: Os Brownies ficam melhores quando guardados 2-3 dias antes de servir.

Sopa de abóbora com gengibre e leite de linhaça




Nas minhas incursões nas livrarias da vida, eu não tenho preferências eu leio de tudo e me interesso por tudo. Em termos de gastronomia eu também passeio por todos os campos da alimentação e nutrição. No último fim de semana em Sampa, na Livraria da Vila, na vila Madalena, eu comprei e li o livro da química Conceição Trocom – “ A importância da Linhaça na Saúde. (ver www.docelimao.com.br). A linhaça tem uma série de utilidades da saúde (diabetes, câncer, prisão de ventre, etc.) e pode ser usada em diversas receitas culinárias.
A linha de alimentação comida viva (http://www.cozinhaviva.com) utiliza a linhaça germinada para fazer a base de diversos pratos (pão de linhaça e massa da lazanha viva). Eu preparei a semente de linhaça germinada e achei um desperdício jogar fora a água retirada da linhaça depois de germinada, porque ela tem a consistência de uma gelatina mole e pode ser consumida pura em jejum ou no preparado de sucos (bom contra prisão de ventre, entre outras coisas). Esse líquido é conhecido como rejuvelac
Então aproveitando o friozinho carioca de julho eu fiz uma sopa de abóbora (o meridiano dos rins agradece) com gengibre e em vez de leite eu usei a água gelatinosa da linhaça. É claro que pode ser utilizado caldos (carne, frango ou legumes) ou leite, mas deixar esses componentes de lado de vez em quando, só nos traz ganho para a saúde, sem perder os sabores.

Ingredientes
1 abóbora com casca (baiana, japonesa, etc)
1 cebola média
1 colher de sopa de azeite virgem
1/2 colher de chá de pimenta do reino em grão (a gosto)
1 colher de chá de cominho em grão
1 colher de chá de grãos de coentro
1 colher de chá de sementes de erva-doce
Sal grosso a gosto
1 pedaço de raiz de gengibre fresco
No final ralar a gosto noz-moscada
Mais ou menos 1 litro da água de linhaça

Modo de Fazer
Comece lavando e limpando a abóbora (limpe as sementes e torre no forno) e faça uns pequenos cortes e esfregue os temperos pilados num pilão. Deixe o gengibre e a noz moscada para o final.
Asse a abóbora no forno com um pouquinho de água para não queimar, até que esteja macia.
Refogue a cebola no azeite e quando estiver transparente acrescente a abóbora assada sem a casa e a raiz de gengibre ralada. Deixe apurar um pouco e acrescente o leite de linhaça (água gelatinosa).
Mexa tudo e deixe cozinhar em fogo baixo uns 20 minutos. Apague o fogo e deixe esfriar um pouco para processar até formar um creme.
Aqueça novamente no fogo e corrija os temperos e finalmente acrescente um pouco de noz moscada ralada para dar o toque final.
Coloque num prato para servir e enfeite com raminhos de endro dill e ciboulete. Pode salpicar também com a semente da abóbora moída.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Sopa de Rã

Eu costumo falar que fiz uma sopa de sapinho. Os enojados de plantão se arrepiam e logo, fazem argh ou eca. Apesar de todos os ecas possíveis, a carne de rã, além de uma iguaria fina e exótica, ela é um alimento altamente nutritivo tem efeitos medicinais. Principalmente para os distúrbios do sistema imunológico, respiratório, digestivo e nervoso, bem como, para reposição hormonal e outras coisitas más.
Aqui no Rio eu gostava de ir à antiga churrascaria Mariu´s para comer as coxinhas de rã grelhada e sem contar num restaurante muito simpático que tem em Guaratiba, o Ranna Restaurante (http://www.rannarestaurante.com.br/), que é especializado em carne de rã e também um criadouro de rã. No Ranna também é possível comprar a carne e os produtos de rã.

Ingredientes para uma pessoa
1 rã
1 cebola
3 dentes de alho (bem eu gosto de alho, fica a critério)
1 pedaço de alho poró
2 tiras de aipo
1 cenoura picada
1 folha de louro
Sal grosso a gosto
Água o quanto baste

Modo de fazer
Colocar numa panela a água e os temperos cortados até ferver. Acrescentar a rã lavada, quando levantar a fervura novamente, abaixar o fogo e deixar cozinhar lentamente por aproximadamente 30 minutos. Corrigir o sal e pronto. Eu deixo os ossinhos, mas se quiser pode retirar e também pode-se acrescentar arroz ou alguma massinha.
E está pronta a sopa de sapinho para bruxa nenhuma colocar defeito, também pudera além de saborosa 100g de rã contém apenas 75 kcal e 16,6g de proteínas além de uma porção de outros nutrientes. Esse post eu coloquei para a minha amiga Anna L.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Pão Integral


Fazia uns dois anos que eu não fazia pão, e nem sei mesmo porque eu deixei de fazer, acho que fugindo das calorias, do glúten ou outros interesses. Uma pena, porque eu havia me esquecido o quão Divino (com maiuscula mesmo) é fazer pão. Para mim fazer pão é uma forma de oração e meditação.
Eu acho que o meu reencontro com a Laurence e a terapia me fez voltar aos pães.
"Fiat Panis"...
Nessas minhas andaças por diferentes receitas, a mais interessantes que tenho testado são as receitas do Olivier Anquier, o padeiro. Quem quiser saber a fonte pode navegar pelo seu site http://www.olivieranquier.com.br/, ou ler seu livro sobre pães (Padaria em casa: Os segredos). É um livrinho bem simplezinho sem fotos coloridas e maravilhosas, mas com dicas de manipulação da massa bem legais. Seguindo as proporções que ele dá no seu livro é possível desenvolver as suas próprias criações.
Essa semana eu fiz três fornadas (aqui está a minha deficiencia, o meu forno não é muito bom).

Pão integral

600g de farinha de trigo integral
400g de farinha de trigo branca
700 ml de água gelada
20 g de sal
20g de fermento fresco

1) Fazer um monte com as farinhas (pode usar uma tijela). Fazer um buraco no meio, colocar a água e misturar o fermento e o sal.
2) Misturar tudo, amassar até soltar das mãos e deixar descansar por 15 minutos
3) Processo de beliscação -
4) Processo de oxigenação
5) Divisão da massa
6) modelagem dos pães
7) Assar
Pão Mili-grão

400 g de farinha de trigo integral
400 g de farinha de centeio
300 g de farinha de trigo comum
750 ml de água gelada
5 colheres de sopa (CS) de farelo de trigo
5 CS de aveia grossa integral
5 CS de sementes de linhaça
5 CS de sementes de gergelim
5 CS de semente de girassol
5 CS de semente de abóbora sem casca (comprei em Londres, aqui no Brasil ainda não achei) - opcional
20 g de sal (1 CS)
20 g de fermento fresco

Modo de fazer
Igual ao pão integral acima
Finalização
Aspirar (com uma bombinha) água gelada no pão moldado, antes de colocar para assar.
Jogar algumas sementes (gergelim, linhaça, girassol, abóbora, papoula), um pouco de aveia grossa em cima e levar para assar.


segunda-feira, 14 de julho de 2008

Arte de Macarrão ao Vivo

Nas minhas viagens na viagem na minha ida a Sampa em julho, finalmente encontrei um restaurante de massas chinesa que já tentara encontrar. Nesse restaurante eles apresentam um verdadeiro show ao vivo, na apresentação da elaboração do macarrão. Ou seja, a cada prato de macarrão pedido é um show na preparação. O restaurante fica na Rua da Gloria na Liberdade, em São Paulo.





O lugar é simpático, limpo e a comida é boa e barata. Com porções generosas que servem até três pessoas e o curioso é a tesoura que acompanha o prato, para que o macarrão possa ser cortado (aqui cortar o macarrão. Pode).

Na mesa estavamos em seis pessoas, acabamos pedindo acabamos pedindo quatro pratos e duas entradas. Foi um horror de tanta comida. Além das entradas (os pasteis) o melhor prato com certeza foi o escolhido por mim e a Lau. Um prato com frutos do Mar.

Restaurante Rong He Massa Chinesa

Rua da Glória, 622a - Liberdade - São Paulo

Tel: 3275-1986/3208-0529


Veja o filme que eu fiz da Apresentação~da Arte de Macarrão ao Vivo

Este é o prato de macarrão com frutos do mar

Sopa de cogumelos com inhame, batata-doce e alga marinha Hijiki

A visita da minha querida amiga Dalva ao Brasil foi para mim gratificante, apesar dela me aconselhar a tirar o leite e seus derivados da minha alimentação. Afinal agora os conselhos não são nem quânticos e nem relativísticos, agora é de uma Médica Tradicional Chinesa (com todo respeito). Bem nesse fim de semana, eu resolvi testar uma receita de sopa, usando os cogumelos que comprei na Liberdade em Sampa e de quebra as algas Hijiki e sem usar qualquer lactose.
Como era uma sopa do bem, adicionei só alimentos do BEM (inhame e batata doce).
A alga marinha hijiki quando está seca, ela lembra o chá mate; é saborosa em cozidos e saladas. Em contato com a água ela fica marrom escura. A alga hijiki contém muito ferro, cálcio e proteínas.
Vamos deixar os blablas nutricionais e partir para a receita.

Ingredientes
250 g de cogumelos paris cortado em fatias
4 dentes de alhos
1 cebola
3 inhames pequenos assados no forno no papel alumínio
1 batata-doce assada no forno (ou cozida no vapor)
1 colher de sopa de alga hijiki de molhada em água (fica ao gosto)
1 folha de louro
Pimenta do reino
Sal
Azeite virgem para refogar os cogumelos, alho cebola, etc.

Modo de fazer
Refogar os cogumelos, alho, louro e cebola no azeite virgem.
Deixar tomar gosto e acrescentar o inhame e a batata doce cortadinha. Acrescenta mais ou menos um litro de água quente (pode usar algum caldo). Cozinha mais ou menos uns 30 minutos. Deixar amornar um pouco e processar. Aquecer novamente e colocar as algas hijiki de molhada. Corrigir o sal e colocar um pouco de pimenta do reino (moída na hora).
E Voilla! Sem lactose e um monte de saúde

sábado, 31 de maio de 2008

Risoto de Quinua com cebola roxa, alho poro e brócolis






A quinua é uma semente cultivada pelos povos indíginas nos altos andes há milhares de anos. Chamada de grão mãe, era a base da alimentação desses povos, só comparada ao leite materno por seu extraordinário valor nutritivo. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a qinua foi considerada, em todo o planeta, o alimento de origem vegetal mais balanceado em nutrientes.



Para fazer a versão de risoto de quinoa, eu usei o mesmo princípio do clássico risoto italiano.



Vamos ao risoto de quinua


Ingredientes

1 (xic) chá de quinua
½ cebola roxa picada
1 cabeça de alho poro (parte branca)
3 dentes de alho picado
1 colher de sopa de azeite
½ brócolis cozido no vapor por 9 minutos
500 ml de caldo de vegetais fervente
1 punhado de queijo parmesão
1 ramo de salsinha picada

Modo de fazer
Lavar a quinoa e deixar um pouco de molho na água fria, depois escorrer numa peneira e secar
Refogar a cebola roxa e o alho poro no azeite, no final acrescentar o alho.
Colocar a quinua e continuar refogando.
Ir colocando o caldo quente aos poucos, enquanto cozinha em panela aberta e com fogo forte.
Nos 4 últimos minutos acrescentar o brócolis cortado e ir colocando o caldo.
No final colocar o queijo ralado e a salsa picada
Corrigir o sal, colocar pimenta do reino ralada na hora e apagar o fogo.
O tempo total de cozimento é aproximadamente 15 minutos.

sábado, 8 de março de 2008

Sorbet de Manga com Maracujá















É verão, é tempo de mangas, mangas de topos os tipos e todos os sabores, é tempo de sorvetes e sorbet

Eu sou louca por mangas, principalmente aquelas tiradas do pé, caidas ao chão. Esse ano as mangueiras do Instituto sorriram para todos que insistiram em perseguir e conseguir, ao menos uma.
Nos mercados elas estão em alta desde dezembro. Quando eu encontro as mangas tipo espada, eu acabo não resistindo e voltando a infância (eu acho que é fase oral). Esse ano eu tenho me esbaldado com os sorbet de manga e já fiz de diferentes tipos. Em algumas receitas eu coloquei maracujá, em outras gengibre ou limão siciliano.

Os sorbets são diferentes dos sorvetes. Os sorbets são preparados com suco de frutas, água e açúcar, enquanto nos sorvetes a água é substituída pelo creme de leite e, em algumas receitas leva ovos. Por conta disso os sorvetes são mais cremosos, devido a adição de gordura. Mas para enfrentar o calor do Rio 40 graus, temos que apelar para os sorbets.

Vamos a receita de Sorbet de Manga com Maracujá.















Ingredientes:
5 mangas tipo Palmer (essas mangas são extremamente doces e saborosas)
1/2 xic. de água
1/2 xic. de açúcar
1 limão siciliano (raspas e suco)
1 maracujá

Preparação








Faça uma calda





Dissolva o açúcar na água e leve ao fogo e deixe ferver por cinco minutos.


Descasque as mangas, corte as em pedaços e bata no liquidificador com a calda fria. Coloque o suco de limão e as raspas e mexa. No final acrescente a polpa do maracujá com as sementes. Dai vc tem duas opções, ou coloca esse preparado numa sorveteira elétrica e segue as instruções do fabricante, ou coloca numa forma de aluminio e leva para congelar por 2 horas no congelador. Depois disso tira e bate o sorbet e leva de novo ao congelador. repete esse processo mais umas duas ou três vezes. No final coloca numa vasilha fechada. Quanto mais se bate, mais cremosidade é dada ao sorbet.

Despeje numa forma de alumínio e leve ao congelador

Bata o sorbet várias vezes para aumentar a cremosidade

Quando for servir, tire o sorbet do congelar e espere uns 10 minutos para tomar consistência

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Cogumelos, champignon, mushroom


Nada mais maravilhoso do que essas maravilhas de cogumelos, sejam eles portobelos, paris, girolles, cèpes, morilles, as truffas, mas essas inviáveis...
Spaguettis com champigon portobelllo e paris
Colocar para dourar azeite e alho picado (sem o miolo), acrescentar os cogumelos e deixar que eles absorvam o azeite. No início eles vão absorver todo o azeite e depois irão soltar junto com a água dos cogumelos. Acrescentar salsa picada e jogar os spaguettis cozidos ao dente. E pronto.