sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Due cuochio cucina

A minha última noite em Sampa foi marcada com um jantar no Due Cuchio Cucina com a minha amiga Maria Elisa. Como desde sempre a Elisa é como eu uma grande amante dos bons restaurantes e da boa comida. A sugestão foi dela que conhecia o restaurante. Para eu ir a São Paulo e não comer em algum restaurante italiano é como ir a Roma e não ver o Papa, aliás, eu nunca fui à Itália, mas ando pensando muito no assunto. O Due Cuchio Cucina é um restaurante com comida no norte da Itália e tem ganhado por três anos consecutivos o prêmio de melhor restaurante italiano.
Convém fazer reserva, uma vez que o restaurante não é muito grande. Bem que tentamos fazer reserva, mas sem sucesso. Conclusão arriscamos ir sem reserva e com a expectativa de que teríamos que esperar um pouco e acreditávamos que nada desesperador para uma quarta-feira, depois de alguns quilômetros de congestionamento pelas marginais. Confiei no taco da Elisa e fomos direto do trabalho. Ela me disse que o marido dela sempre diz que ela é uma pessoa de sorte que nunca pega congestionamento e não deu outra. Parecia que todos os carros, rodeando a USP, molhados pela garoa paulista que insistia em cair às 17h, abriram caminho para nos passarmos.
Claro que não iríamos para o restaurante a essa hora e nada como uma passadinha básica no shopping Eldorado para bisbilhotar as vitrines e alegrar a Elisa e obviamente ela saiu com algumas sacolinhas. Conseguimos estar no Due Cuochio por volta das 19:30 e pasme sem fila e com lugar garantido e sem as tais reservas.
Depois do simpático couvert composto de focaccia, pão italiano, pequenas brusquetas de tomate com manjericão, azeite com manjericão, sardela e uma tapenade de azeitona preta escolhemos os nossos pratos. Depois dessa orgia de pão escolhemos os nossos pratos.
A Elisa escolheu um simpático tortelini recheado com brie e molho rústico de tomate com manjericão e eu um coelho assado acompanhado de um gnochi de azeitona preta. Eu particularmente não sou muito amante de gnochi, mas não resisti experimentar essa mistura que para mim era inusitada: gnochi de azeitona preta. O coelho estava magnífico, muito macio e perfumado com alecrim e o molho no tom exato para chuchar o pão. O gnochi apenas diferente do habitual, nada excepcional ao meu paladar. O tortelini da Elisa estava muito bom, principalmente o molho de tomate que tinha um gosto bem acentuado do tomate com pedaços macios e forte aroma de manjericão e falo isso, porque acabei comendo mais da metade do prato da Elisa que atualmente está comendo muito pouco para alegria de quem compartilha com ela esses bons momentos. Bem, como estávamos muito comportadas não agüentamos comer nenhuma sobremesa e um pouco pensando no creme brûlée que ficou na geladeira. Como a E. não bebe eu fiquei apenas numa taça de vinho carmenere do Chile, safra de 2006. Quando saímos do restaurante, ele estava apinhado de gente e chegamos a casa ainda a tempo de ver o final da novela e não conseguimos comer a nosso creme brûlée.
O meu prato - Coelho assado com gnochi de azeitonas preta

O prato da Elisa - Tortelini recheado com brie e molho de tomate fresco

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